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Crítica do Prof. André Egg sobre Marumby e o I FOP


(...) Outra impressão muito positiva foi assistir à Opereta Marumby (1928), de Benedito Nicolau dos Santos. Esse compositor foi um importante teórico musical no Brasil, injustamente desconhecido nos nossos dias. Nunca tinha ouvido nada dele, e o resgate dessa peça confirma a importância do trabalho musicológico que quase não se faz no Brasil. Tanta obra boa precisando ser apresentada, o que depende quase sempre de encontrar partituras invariavelmente mal preservadas – quando não totalmente perdidas.
No caso de Marumby, me parece que o trabalho de pesquisa (bem como a produção) foi feito por Gehad Hajar. Destaque também para Renata Bueno no papel de “Rainha da Boina”. Agora, o sucesso indiscutível nesta peça é para a entrada dos “caipiras”, representados em cena pela Orquestra Rabecônica do Mestre Aorélio, que encantou o público com seu fandango.
A apresentação fez parte do I Festival de Ópera de Curitiba do Paraná, que teve também uma apresentação de Sidéria de Augusto Stresser, que infelizmente não pude assistir.

http://andreegg.org/2015/12/27/retrospectiva-2015-os-concertos-que-assisti-e-os-concertos-que-nao-assisti/

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