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Mostrando postagens de maio, 2014

Liamir quadro a quadro (Gazeta do Povo)

Publicado em 28/05/2014  |  MARCELA CAMPOS O advogado, educador e pesquisador Gehad Ismail Hajar é o homem por trás de um bom trabalho que acaba de chegar ao mercado editorial – O desafio à memória: a cada foto, mil lembranças..., de Liamir Santos Hauer (foto). À frente da Guairacá, uma pequena editora de repertório que ele divide com Juliano de Paula Santos, Gehad fez um verdadeiro trabalho de arqueologia. Quem conhece Liamir, sabe. Em contínuas conversas com a nonagenária ex-primeira-dama de Curitiba (foi casada com Ernani Santiago de Oliveira), o editor foi costurando as “vastas emoções e pensamentos imperfeitos” de Liamir. No lançamento da obra, há duas semanas, no antigo Paço Municipal, Liamir Hauer, 91 anos, não só autografou mais de uma centena de livros como saracoteou nos salões ao som de chorinhos. Como se dizia, “ela é uma força da natureza”. O livro, assinado por Liamir e montado pelo ouvinte e escriba Gehad, comprova essa tese. Recordações Mulher de “muitas vida
Saudação aos novos membros do baronato – Soberana Ordem do Sapo.  por Gehad Hajar  28 de maio de 2014  Palacete dos Leões. Vânia Ennes, Grã-Mestra... etc. etc.  Boa noite... Quando, no transcurso do século XVIII, a Câmara Municipal de Curitiba convocava “Homens Bons” para suas reuniões; Quando a cidade era dividida entre “habitantes” e “homens de sã consciência”, conforme a redação dos documentos da época, nada se buscava com essas nomenclaturas além de nobilitar os residentes daquela desbravadora Curitiba, então a única cidade portuguesa fundada em território espanhol, e responsável pelo empossamento luso de todo sul; Da mesma forma, quando o herói Comendador Ildefonso Pereira Correia, Barão do Serro Azul (1849–1894), em 1882 funda o Clube Curitibano, fez questão de talhar-lhe o lema: Malum Non Admite , “aqui não se admite o mal”: Aqui, somos todos maiores que a mediocridade. Curitiba, cujo gentílico de seus moradores, antigamente, por vezes   chamados de “S

Salve a mocidade (Gazeta do Povo)

Ando colecionando jovens. Explico. De uns tempos para cá – vai ver que por obra e graça das coincidências com as quais a vida nos brinda – dei de conhecer uma moçada sangue bom. São universitários ou recém-formados, não necessariamente da área da comunicação, superocupados – inclusive ocupados em fazer diferença no mundo, com perdão ao lugar comum. A expressão é essa mesma. A série começou com os meninos do projeto Curitiba Space – Thomas Renan Lampe e Paulo Henrique Borges. O que propõem é uma barbada: um e outro são promotores da experiência urbana, expressão estilosa que na ação deles se traduz em “viver a cidade”. Pois eles vivem. Depois relatam o que viveram. Por fim, postam o resultado na internet, informando a quem queira fazer o mesmo. Não tomem o que fazem por coisa do outro mundo: esses guris andam em praças, conversam com gente comum, descem do ônibus um ponto antes do final. Depois foi a vez de conhecer o Guilherme, Yuri e a turma que forma o coletivo Ambience. Na esca