Cidades brasileiras vivem uma espécie de renascimento protagonizado por movimentos juvenis Ainda ecoa uma das falas da então secretária da Criança e da Juventude, Thelma Alves de Oliveira, nos tempos que esse órgão existia: “O Brasil desiste dos seus jovens”. A declaração tem sabor profético. Pátria tida como cordial, o Brasil amarga uma contradição – a do pouco afeto que encerra àqueles brasileiros que serão o seu futuro. Diz-se isso sem sombra de bravata. Não existe país desenvolvido no mundo, ou que mereça este nome, que não tenha entre suas lides programas para aqueles que garantirão o amanhã. É óbvio, daí ser tão surpreendente nossos titubeios diante do assunto. Essa dúvida ainda há de nos cobrar caro, se é que já não cobra. Mal não faria se cada grande cidade mapeasse seus movimentos juvenis de espiritualidade laica Caberia falar das discussões em torno da adolescência e da juventude vulneráveis. Mas parte da população se encontra anestesiada, em posição de repúdio. Não