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Mostrando postagens de abril, 2012

Saudação à Liamir Hauer, no Palácio 29 de Março

Pequeno discurso dedicado à Liamir Santos Hauer, ex-primeira-dama de Curitiba, proferido de improviso em 8 de março de 2012, no Palácio 29 de Março, ocasião do lançamento de sua biografia "Liamir - Mulher Araucária". Peço vênia pelo engano em minha fala: alacridade é um substantivo feminino, e não verbo! Eis o discurso publicado: Uma saudação (de improviso) à Mulher Araucária Gehad Hajar Palácio 29 de Março – Curitiba Eu tentei não resistir ao convite de falar – mas quem não resiste à Liamir, não é? E quero aqui lançar um desafio: todos que estão aqui são amigos da Liamir, obviamente. Mas, eu desafio que alguém me diga se conhece alguém que já foi trapezista de circo, campeã internacional de xadrez – oito vezes – escritora fecunda, e mais algumas coisas... E no ápice de sua juventude consegue ter uma animação dessas. Vejam, eu tenho 29 anos, e não tenho outra amiga tão altiva quanto a Liamir. Estar aqui, entre todos vocês e com a Liamir, é mais do que

Presos Políticos Paranaenses na ÓTV

Conheça os caminhos de Curitiba (série cidade bonita - RICTV)

Memórias Torturadas é eleita melhor peça do Fringe

A peça "Memórias Torturadas: a Ditadura e o Cárcere no Paraná" foi escolhida como a melhor peça do Fringe e a 6º melhor de todo o 21º Festival de Teatro de Curitiba, pelo Jornal Comunicação da UFPR. Veja em: http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/11068

(Portal Terra) Festival de Curitiba: público vai ao presídio acompanhar peça

O espetáculo 'Memórias Torturadas', que conta a história de presos políticos paranaenses durante a ditadura militar se passa exatamente no mesmo local onde ocorreram as torturas, o presídio do Ahú. Roger Pereira Direto de Curitiba O Festival de Teatro de Curitiba ocupa nada menos que 72 diferentes espaços cênicos na capital paranaense. Teatros, bares, casas, praças, parque e ruas da cidade estão tomados por artistas nos 13 dias de apresentação. Mas, na edição de 2012, uma peça do Fringe, a mostra paralela do Festival, chamou a atenção pela ousadia. O espetáculo Memórias Torturadas , que conta a história de presos políticos paranaenses durante a ditadura militar se passa exatamente no mesmo local onde ocorreram as torturas, o presídio do Ahú, hoje desativado. Em aproximadamente uma hora de apresentação, o público passa por momentos angustiantes, percorre as galerias escuras do presídio, assiste a uma cena de tortura no pátio central da prisã

Teatro fora dos palcos

Nesses dias de Festival de Teatro de Curitiba, muita gente que circula por praças, bares e espaços públicos da capital paranaense deve ter ''esbarrado'' em alguma intervenção cênica ligada à mostra. Como acontece na maioria desses grandes eventos no Brasil e no mundo afora, os espetáculos em espaços alternativos ganharam força e assumiram um papel importante no Festival, seja para democratizar a arte, seja por um conceito artístico. A trama de ''Memórias Torturadas - A Ditadura e o Cárcere no Paraná'' é baseada em fatos reais e foi escrita para se desenrolar no lugar onde os personagens sofreram as agressões praticadas pela ditadura militar, o Presídio do Ahú, em Curitiba. O lugar, agora desativado, já serviu de locação para novela e filmes, mas é a primeira vez que o público segue os atores em uma peça de teatro pelo pátio e celas do complexo. O cenário e o horário (meia-noite) foram escolhidos pelo produtor Gehad Hajar para compor o clima de medo. Fo

Prisão do Ahú é o palco da encenação de peça teatral, que leva espectador ao centro da trama

Com 106 anos e desativada há três, a Penitenciária do Ahú abriga, de quinta a sábado que vem, o espetáculo Memórias torturadas: a ditadura e o cárcere no Paraná, um sucesso de público no Fringe. O espetáculo já teve apresentações na semana passada. A procura foi tanta que a montagem ganhou sessões extras. Mais do que assistir a um espetáculo, o espectador é colocado no centro da trama – o que quer dizer que ele transita pelo pátio, galerias e celas sombrias do prédio impregnado de história e drama dos milhares de detentos que ali ficaram. A maioria das sessões é realizada à meia-noite; as extras serão às 21 horas. O Ahú recebeu vários presos da ditadura. O texto de Gehad Hajar para o espetáculo se baseou em livro de Ildeu Manso Vieira – “Memórias torturadas (e alegres) de um preso político” -- e nos arquivos do temido Dops (Departamento de Ordem Política e Social). Ele trata da história verídica de quatro presos políticos detidos pelo regime militar na “Operação Marumbi”.

No Paraná teve ditadura? Sim, senhor!

Peça curitibana encenada no presídio do Ahú relembra e apresenta fatos de tortura e repressão do regime militar no Paraná Reportagem Higor Lambach Edição Stephanie D´Ornelas   Presídio do Ahú é o palco da peça que conta a história da ditadura no Paraná Em 2006, uma pesquisa revelou que Curitiba tem o maior número de jovens que desejam a volta da ditadura. Chocado com isso, Gehad Hajar , desde então, começou a pesquisar e entender o período de repressão no Paraná. Foi assim que surgiu a peça Memórias Torturadas – A Ditadura e o Cárcere no Paraná . “Foram sete anos de pesquisa em que desvendei e descobri muitas coisas sobre a história do estado e Curitiba. A dificuldade é que não há produção acadêmica sobre o período”, conta o autor e diretor da peça. Segundo ele, o desejo de um retrocesso à democracia é prova do desconhecimento. Para isso, a arte tem função social de informar sobre a democracia, formar opinião e disformar