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Mostrando postagens de outubro, 2013

O primeiro luto paranaense (Gazeta do Povo)

O compositor parnanguara Brasílio Itiberê, morto há 100 anos em missão diplomática em Berlim, foi homenageado com o maior cortejo fúnebre de seu tempo. “A toilette será preta, de rigor, para os homens, as senhoras não levarão chapéus, indicando o luto apenas por um crepe (...) Sendo esse dia de luto oficial, não funcionarão as casas de diversão.” Assim, o jornal paranaense A Republica, que circulou de 1888 a 1930, noticiou há 100 anos, no dia 23 de setembro de 1913, como seria o concerto no Teatro Hauer em homenagem a Brasílio Itiberê da Cunha (1846-1913), que morrera em agosto. Embalsamado, o corpo do diplomata e compositor paranaense já estava a caminho de Paranaguá, vindo de Berlim, com uma passagem pelo Rio de Janeiro. Depois de ser velado na cidade natal, seria sepultado em Curitiba, terra que escolheu para repousar. Itiberê era Ministro Plenipotenciário do Brasil na Prússia, cargo que equivaleria ao de embaixador hoje. Ele morrera no dia 11 de agosto, durante uma ciru