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Mostrando postagens de novembro, 2015

Texto de apresentação ao programa do I Festival de Ópera do Paraná

Um festival para o Paraná O homem que não tem a música dentro de si  e que não se emociona com um concerto de doces acordes,  é capaz de traições, de conjuras e de rapinas . Shakespeare, O Mercador de Veneza. Há muito o Paraná merecia um evento que relevasse e incentivasse suas produções operísticas. Fomos, no início do século passado, um dos maiores centros consumidores de música no Brasil, ao passo que desenvolvíamos os ritmos nativos e colaborávamos com a criação da música brasileira. Companhias operísticas estrangeiras advindas do Rio de Janeiro e de São Paulo passavam pela pequena Curityba antes de rumarem à Buenos Aires. Assim o foi com as companhias alemãs Augusto Papke, Tusher Urban e Lessing; com as italianas Ernesto Lahoz, Clara Weiss, Victor Romano, De Angelis, Santângelo, Tornesi, Ritoli e Biloro; a mexicana Esperanza Iris; com as espanholas Helena D’Algy e Maria Alonso, e as austríacas Paderewski e Margarete Slezak. Deixaram todas elas marcas em

Opereta Marumby e o I Festival de Ópera do Paraná (e-paraná)

Festival de ópera vai ocupar o palco do Guairinha (Gazeta do Povo)

Fim de semana terá apresentação de quatro obras do gênero, incluindo a primeira produção do Teatro Guaíra em cinco anos “La Bohème” inovou ao situar o enredo entre trabalhadores intelectuais, não entre a nobreza. Tragédia fala de amor, pobreza e a luta pela sobrevivência.   Humberto Araujo/Divulgação. Mesmo sem recursos, o Teatro Guaíra timidamente volta à produção de ópera, gênero em que já foi um expoente. O Guairinha sedia de 20 a 22 de novembro um festival com quatro produções, sendo uma da casa (“La Serva Padrona”). A idealização do evento é da Guairacá Cultural, de Gehad Hajar, e traz duas obras paranaenses. A abertura será feita pela maior das produções nesta sexta-feira (20). “Marumby” estreou na Capela Santa Maria em agosto após a recuperação das partituras originais do compositor curitibano Benedicto Nicolau dos Santos. Datada de 1928, trazia inúmeros símbolos paranistas, como o pinheiro, o morro Marumbi e a neve. Desde que estreou, Gehad Hajar, que dirig

10 passos para apreciar uma ópera

Apaixonado por ópera, Gehad Hajar sugere como desfrutar adequadamente de um espetáculo 1. DISPOSIÇÃO. Esteja disposto e disponível a dedicar momentos à audição de uma peça operística. 2. CABEÇA ABERTA. Despeça-se de preconceitos e suposições acerca do gênero operístico. 3. EMOÇÃO. Uma das mais fortes características do gênero é sensibilizar. Fique aberto. 4. ARTE COMPLETA. A ópera tem em sua estrutura dramática três elementos primordiais: paixão, razão e imaginário. E para manifestar esses elementos, faz uso de todas as linguagens artísticas: canto, música, dança, artes plásticas e, atualmente, até o audiovisual. 5. ENTENDA. Saiba do que trata o libreto, quem é o compositor, a época, os fatores políticos, sociais e ambientais do período de composição. 6. AO VIVO. Prefira espetáculos presenciais aos gravados. 7. VOCABULÁRIO. Saber os principais termos da ópera – a maior parte em italiano – facilita a compreensão. 8. IDIOMA. Hoje os DVDs e récitas são acompanhadas por subtítulo

Lançamento do I Festival de Ópera do Paraná - Flash Mob na Rodoferroviária de Curitiba

Flash mob de ópera na Rodoferroviária (Globo)