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Mostrando postagens de setembro, 2013

O parnanguara que inventou a música brasileira (Gazeta do Povo)

Rafael Rodrigues Costa Os mais de quarenta anos de Brasílio Itiberê dedicados à carreira diplomática podem ter lhe valido as maiores honrarias de Estado em seu sepultamento. Mas foi uma peça de pouco mais de sete minutos, composta enquanto o parnanguara ainda era estudante, o que garantiu seu verdadeiro lugar na história do país. “A Sertaneja”, uma fantasia criada sobre “Balaio, Meu Bem, Balaio”, precede em décadas a utilização da tradição popular na música de concerto brasileira ao incorporar uma cantiga do folclore tropeiro. “No Brasil, todos os outros ainda estavam compondo no estilo europeu”, explica a historiadora social da arte Elisabeth Prosser. “Outros compositores, como Heitor Villa-Lobos (1887-1959), também fariam isso, mas meio século depois”, ressalta. Para Gehad Hajar , que é pesquisador do grupo de estudos de música paranaense da Unespar, este pioneirismo permite afirmar que Itiberê inventou a música brasileira. “Isto é reconhecido pelos musicólogos desde

Tortura na Ditadura Militar (Meu Paraná, RPCTV)

Segunda parte do programa sobre tortura do 'Meu Paraná', da RPC TV. Emocionantes depoimentos dos presos políticos Oswaldo Alves, Ildeu Manso Vieira Júnior e Narciso Pires, este último presidente do Grupo Tortura Nunca Mais Paraná. Novamente e peça "Memórias Torturadas: A Ditadura e o Cárcere no Paraná" ilustra o trabalho, com cena do interrogatório, protagonizado pelos atores Paulo Hey (interrogador da DOPS) e Carlos Eduardo Vilas Boas (Ildeu Manso Vieira). Sensível e útil trabalho da jornalista Cristina Graeml, que faz cumprir a verdadeira função social da mídia.  

Tortura no Paraná - Parte 1 (Revolução Federalista e Era Vargas)

O programa Meu Paraná, da RPC TV, trouxe o depoimento de Gehad Hajar acerca da Revolução Federalista, e o de Dona Liamir Hauer, testemunha da repressão nos anos 30. Ilustra a matéria, também, parte da peça Memórias Torturadas, montada em 2012 no Presídio do Ahú, com a cena inicial do Carlos Eduardo Vilas Boas de ponta cabeça. Belo trabalho jornalístico de Cristina Graeml, que merece ser assistido.

O Paraná que os brasileiros ignoram (Gazeta do Povo)

O Paraná que os brasileiros ignoram Pesquisa nacional  revela que o estado é um ilustre desconhecido. Causas vão da falta de identidade à não valorização do que é local O escritor Jamil Snege (1939-2003) estava enganado. Para tornar-se invisível em Curitiba não é preciso “andar por essas manhãs de muita neblina”, tampouco “ter um talento genuíno.” Basta existir. Para o azar de quem vive na capital mais fria do Brasil ou em uma das outras 398 cidades do estado, 43,7% das pessoas não sabem em que  região do país  fica o Paraná. Pior: 49,6% não têm ideia de que a capital é Curitiba. Christian Rizzi/ Gazeta do Povo Ampliar imagem As  Cataratas do Iguaçu  foram o ponto turístico mais lembrado: beleza indescritível Paranismo Movimento “unificador” foi interrompido por Getúlio Vargas Entre as décadas de 1920 e 1930, uma organização de distintos cavalheiros quis dar voz e vez ao estado. O Movimento Paranista, capitaneado por Romário Martins (1874-1948) e uma trupe ani