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Mostrando postagens de outubro, 2015

Fash Moob de Ópera na Rodoviária de Curitiba (SBT)

Apresentação de ópera na Rodoviária surpreende viajantes

Apresentação da Ópera Marumby, e montagem do grupo Guairacá no bloco estadual da Rodoferroviária. 30/10/2015 Foto: Levy Ferreira SMCS Quem passou pela Rodoviária de Curitiba nesta sexta-feira, véspera de feriado prolongado, foi surpreendido com apresentações da Ópera Marumby, opereta de costumes composta em 1928 por Benedito Nicolau dos Santos. Misturados ao público, portando malas e até criança no colo, integrantes da Guairacá Cultural arrancaram aplausos de quem estava esperando ônibus, comprando passagem ou se despedindo de amigos e parentes. Com produção da Guairacá Cultural, direção de Gehad Hajar e regência de Jaime Zenamon, a montagem de Marumby resgata uma relíquia histórica do sotaque musical do paranaense e dos costumes da época. A opereta estreou em 19 de dezembro de 1928 com vários trechos cortados pela chefatura de polícia de então e só foi apresentada na íntegra em agosto passado, na Capela Santa Maria. Na encenação, a Fada de Curytiba, sentada no frontispício do antigo

Prefácio ao livro “João Sesmário, a Mula e as Aulas” de Velocino Fernandes

Prefácio Em nossas mãos, a mais nova e simpática obra do emérito professor Velocino Bruck Fernandes, pesquisador festejado nas plagas sulinas, reconhecido pelos estudiosos dos assuntos brasileiros e querido de todos os leitores. Após o sucesso galgado com “O Paraná é Assim” e “Assim é o Nosso Brasil”, também de sua lavra, este “João Sesmário, a Mula e as Aulas” traz o mesmo modelo já bem sucedido dos livros anteriores: escreve da forma mais difícil, a escrita com simplicidade. Fazendo-se de verdadeiro gaúcho - “aquele que guia semoventes”, isto é, tropeiro, pela tradição mourisca defendida por Manoelito de Ornellas (1903-1969) - professor Velocino guia-nos, como tropeiro que é, pelos pampas do saber nacional. João Sesmário, o curioso piá que aprende com o vovô, é a síntese d’alma que temos de cultivar, a alma de quem ama, divulga e se ufana do berço cultural que nasceu ou escolheu trilhar seu caminho. O professor Velocino empresta sua verve para Honório, avô de João, que