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Nossas histórias com os negros. Experimente contá-las (José Carlos Fernandes)

 (...) A propósito, os estudos sobre os negros no Paraná, precisamente em Curitiba, avançam. São uma florada no meio do deserto. Põem para correr uma série de crenças bobinhas que nem vale a pena repetir. No mais, só para provocar, reforço que a capital paranaense tem uma santa negra, escrava forra, de nome Maria Bueno. Teve sociedades de negros anteriores ao 13 de Maio de 1888 – o que mostra que a coisa por aqui não era uma novelinha de época das seis, repleta de negros cabisbaixos, agradecidos à generosidade dos sinhozinhos libertários. Ponha-se na lista Enedina Marques – a primeira engenheira negra do país, e cuja biografia vira a cabeça de quem quer que se aproxime. Some-se o negro Joaquim da Costa Turíbio, um popular da cidade no final do século 19, tocador de matraca em procissões, alfabetizado, tema de estudos do árabe-brazuca Gehad Hajar.

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 https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jose-carlos-fernandes/nossas-historias-com-os-negros-experimente-conta-las/

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