Pular para o conteúdo principal

Festival de Ópera do Paraná recupera obra de Júlio Reis

 

porRedação CONCERTO31/10/2019

Compositor, pianista e maestro, Júlio Reis nasceu em 1863 em São Paulo e morreu em 1933 no Rio de Janeiro. Viveu, portanto, a passagem do século XIX para o século XX, contribuindo com uma linguagem bastante pessoal a um momento importante de transição na história da música e da arte brasileira.

Entre os gêneros que praticou, a canção e a ópera tiveram grande importância. E esse universo será recuperado este mês no V Festival de Ópera do Paraná, que tem direção geral de Gehad Hajar e direção artística de Elena Mokhoukina Moreno. 

Do compositor, serão apresentadas duas óperas: Marília de Dirceu e Sóror Mariana, ambas nos dias 1° e 2 de novembro, no Teatro Londrina, em Curitiba, pelos artistas da Companhia Paranaense de Ópera. 

A programação tem ainda duas outras óperas: Cappella dei Signori, ópera sacra que será apresentada pelo Agrupamento Musical da Fundação Casa de Mateus, de Portugal, dirigido por Ricardo Bernardes (dias 9 e 10, na Capela da Glória e na Capela Santa Maria); e Orfeu e Eurídice, de Gluck, com Coro e Solistas do Núcleo de Ópera da Unespar sob direção do português Emanuel Martinez (dia 30, no Auditório Mário Schoemberger). 

O festival promove ainda recitais de canto e piano em Curitiba e em outras cidades paranaenses. 

Júlio Reis [Reprodução]

Postagens mais visitadas deste blog

Curitiba já foi capital do Brasil e é mais antiga do que se imagina (Matéria do Jornal Comunicação On-line - UFPR)

Pesquisadores revisitam a história da cidade e apontam fatos históricos desconhecidos pela população Reportagem: Felipe Nascimento Edição Renata: Portela Responda a seguinte pergunta: quais cidades foram capitais do Brasil? Um bom estudante de história responderia Salvador, Rio de Janeiro e Brasília. Mas o que poucos sabem é que Curitiba já foi oficialmente capital brasileira. Esse é somente um dos fatos históricos pouco conhecidos sobre a cidade apontados por dois pesquisadores da história do Paraná. Gehad Hajar, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, é um desses pesquisadores.  Ele está realizando a pesquisa “Curitiba: de povoado à capital do Brasil”, que deverá ser lançada em livro no segundo semestre de 2011. A cidade foi capital federal entre 24 e 27 de março de 1969, época em que vigorava a ditadura militar. De acordo com o pesquisador, a mudança foi por uma questão propagandística. “Curitiba era uma das capitais brasileiras que não

Apresentação do livro "Monumentos de Curitiba" - 2° edição

Apresentação Há muito sentia-se falta de um inventário do patrimônio artístico e cultural nos logradouros e próprios públicos do Município de Curitiba.  Ei-lo: Monumentos de Curitiba, nossa pesquisa de mais de uma década, em que corremos a campo, percorrendo ruas, praças e prédios a fim de elencar, catalogar e fotografar as hermas, bustos, placas, monólitos, estátuas, fontes, repuxos, relógios, árvores preservadas, monumentos, obras de arte, enfim, tudo que esteja exposto publicamente e agregue valores culturais e históricos à memória da cidade.  No afã de ajudar em futuros estudos, restaurações, reposições, manutenções e análises, as fichas tendem a trazer informações mínimas, padronizadas e necessárias, acompanhadas de fotos dos principais bens. Nossa coleção pública é valiosa. Temos desde o monólito do séc. XVII de posse portuguesa sobre este território, na praça Tiradentes; a última argola de atracamento de cavalos do séc. XVIII, na rua de São Francisco; o primeiro

Vida e obra de Gehad Hajar (e-cultura)