Compositor, pianista e maestro, Júlio Reis nasceu em 1863 em São Paulo e morreu em 1933 no Rio de Janeiro. Viveu, portanto, a passagem do século XIX para o século XX, contribuindo com uma linguagem bastante pessoal a um momento importante de transição na história da música e da arte brasileira.
Entre os gêneros que praticou, a canção e a ópera tiveram grande importância. E esse universo será recuperado este mês no V Festival de Ópera do Paraná, que tem direção geral de Gehad Hajar e direção artística de Elena Mokhoukina Moreno.
Do compositor, serão apresentadas duas óperas: Marília de Dirceu e Sóror Mariana, ambas nos dias 1° e 2 de novembro, no Teatro Londrina, em Curitiba, pelos artistas da Companhia Paranaense de Ópera.
A programação tem ainda duas outras óperas: Cappella dei Signori, ópera sacra que será apresentada pelo Agrupamento Musical da Fundação Casa de Mateus, de Portugal, dirigido por Ricardo Bernardes (dias 9 e 10, na Capela da Glória e na Capela Santa Maria); e Orfeu e Eurídice, de Gluck, com Coro e Solistas do Núcleo de Ópera da Unespar sob direção do português Emanuel Martinez (dia 30, no Auditório Mário Schoemberger).
O festival promove ainda recitais de canto e piano em Curitiba e em outras cidades paranaenses.