Postado por Redação MSC em setembro 30th, 2015
Gehad Hajar vogou na Itália, hóspede em Cápua da curitibana Vilma Bieneck – neta do pintor Ludovico Bieneck, um dos melhores alunos de Andersen -, e seu marido napolitano Pietro Razzino. Posou com os amigos e fazendo-se de sátiro, entre os vapores do vulcão Solfara, que perfuma de enxofre Puzzuoli, a aldeia à beira mar onde nasceu Sofia Loren. Pietro é enólogo, especializado em cepas de uvas egípcias, as mesmas que enebriaram César diante de Cleópatra.
Gehad Hajar encantou-se com Nápoles, onde esteve numa oficina de Ópera do renovado Teatro San Carlo, comeu sfogliatelle no café Gambrinus, jantou ao som de mandolinos no terraço do Caruso, restaurante do Albergho Vesuvio, diante do Castel del Uovo, na praia de Santa Luzia. Na Riviera de Chiaia, comprou enxoval de gravatas e lenços de seda italiana, Marinella, a casa fornecedora das gravatas da realeza no mundo. Visitou a Reggia di Caserta. Palácio encomendado por Carlos VII, em 1752, estilo barroco napolitano, cuja construção levou longos 95 anos.
Lá,Gehad fotografou e mandou para o blog alguns detalhes que o impressiornaram. Os jardins da rainha Maria Carolina de Aústria, feitos com colunas e estátuas trazidas das excavações de Pompéia. O berço dos herdeiros do trono, uma concha de Vênus – símbolo mitológico do Amor – sustentada por um querubim e abençoada por um serafim. Na borda do berço, em medalhões de camafeus, os famosos cammei napoletani, os retratos dos avós e bisavós da criança real. Depois do sul da Itália, Gehad voou a Lisboa. De lá, volta a Curitiba, com novas ideias para seus teatros GloriaH, Rafael Greca e Ittala Nandi.