Pular para o conteúdo principal

Evento impulsiona espaços particulares

Festival de Curitiba utiliza teatros privados e dá a eles experiência que deve se refletir no futuro das salas

Teatro Ittala Nandi ficará pronto em julho, mas já recebeu espetáculos durante o festival.

A cada edição do Festival de Teatro, surgem novos espaços na grade que ganham um gás com a circulação promovida pelo evento. Neste ano, há exemplos de locais particulares que vislumbram carreira promissora.
Inaugurado em meados do ano passado, o Teatro Cine Glóriah (antigo Teatro Reikrauss), na Praça Tiradentes, recebe a mostra da carismática companhia Vigor Mortis, com três espetáculos. São 226 lugares e 17 metros de boca de cena, características desejáveis para receber grandes produções.
O responsável, Gehad Hajar, está abrindo mais duas salas na Rua São Francisco. “Cansei de ficar na mão de produtores e de depender de leis de incentivo”, contou à Gazeta do Povo.
Disposto a capitanear produções de forma independente, ele ainda colocou à disposição do festival as duas novas salas de um imóvel no Centro da cidade.
O espaço Ittala Nandi [a atriz homenageada foi professora de Hajar], com 120 lugares, que será inaugurado em junho com o evento Curitiba Mostra, de Nena Inoue, faz seu “soft opening” com 15 peças. “O festival precisava de espaço”, explica. Colocar o local em funcionamento antes da abertura oficial também serve para verificar possíveis necessidades de ajuste.
Já a sala Rafael Greca, de 42 lugares, que ficou pronta em março, testou o espaço com um espetáculo "A Beira Do...", de Christiane de Macedo.

Postagens mais visitadas deste blog

Curitiba já foi capital do Brasil e é mais antiga do que se imagina (Matéria do Jornal Comunicação On-line - UFPR)

Pesquisadores revisitam a história da cidade e apontam fatos históricos desconhecidos pela população Reportagem: Felipe Nascimento Edição Renata: Portela Responda a seguinte pergunta: quais cidades foram capitais do Brasil? Um bom estudante de história responderia Salvador, Rio de Janeiro e Brasília. Mas o que poucos sabem é que Curitiba já foi oficialmente capital brasileira. Esse é somente um dos fatos históricos pouco conhecidos sobre a cidade apontados por dois pesquisadores da história do Paraná. Gehad Hajar, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, é um desses pesquisadores.  Ele está realizando a pesquisa “Curitiba: de povoado à capital do Brasil”, que deverá ser lançada em livro no segundo semestre de 2011. A cidade foi capital federal entre 24 e 27 de março de 1969, época em que vigorava a ditadura militar. De acordo com o pesquisador, a mudança foi por uma questão propagandística. “Curitiba era uma das capitais brasileiras que não

Apresentação do livro "Monumentos de Curitiba" - 2° edição

Apresentação Há muito sentia-se falta de um inventário do patrimônio artístico e cultural nos logradouros e próprios públicos do Município de Curitiba.  Ei-lo: Monumentos de Curitiba, nossa pesquisa de mais de uma década, em que corremos a campo, percorrendo ruas, praças e prédios a fim de elencar, catalogar e fotografar as hermas, bustos, placas, monólitos, estátuas, fontes, repuxos, relógios, árvores preservadas, monumentos, obras de arte, enfim, tudo que esteja exposto publicamente e agregue valores culturais e históricos à memória da cidade.  No afã de ajudar em futuros estudos, restaurações, reposições, manutenções e análises, as fichas tendem a trazer informações mínimas, padronizadas e necessárias, acompanhadas de fotos dos principais bens. Nossa coleção pública é valiosa. Temos desde o monólito do séc. XVII de posse portuguesa sobre este território, na praça Tiradentes; a última argola de atracamento de cavalos do séc. XVIII, na rua de São Francisco; o primeiro

Vida e obra de Gehad Hajar (e-cultura)