Aprenda como são os rituais matrimoniais nos países islâmicos
O casamento é um dos momentos que marca a mudança na vida de um casal. É
quando duas pessoas resolvem seguir juntas e formar uma família. Mas em
cada cultura há regras e hábitos específicos para essa passagem. Por
exemplo, no Islã o homem pode se casar com até quatro mulheres. Para
nós, brasileiros, costumes como esse parecem bem estranhos, não é mesmo?
Mas conhecer outras tradições pode ser muito gratificante. Descobrir novos povos, como pensam e se expressam, seus rituais e histórias. Afinal, é a diferença que faz com que a vida seja mais interessante. Portanto, conviver com outras culturas pode proporcionar momentos incríveis.
Então, que tal aprender um pouco sobre a poligamia entre os muçulmanos? O pesquisador Gehad Ismail Hajar, de Curitiba, afirma que, apesar de antigamente ser mais comum, hoje ainda há casos isolados em que um homem se casa com até quatro mulheres.
Cultura
Até o século 18, segundo Hajar, a poligamia era muito presente em várias etnias e credos. Nesse contexto, o islamismo colocou o limite de quatro esposas para cada homem. "O objetivo central disso era proteger as viúvas desamparadas, muitas delas com filhos, principalmente em períodos bélicos, quando uma saída digna seria um casamento com um homem já estabelecido", ressalta Hajar.
"As regras são que o segundo casamento só se efetiva se a primeira esposa permitir, por escrito, geralmente no pacto nupcial. E assim por diante", conta Hajar. Casa esposa deve ter uma casa e o dinheiro do marido deve ser distribuído com igualdade e justiça.
Mas, pela dificuldade de agir com justiça nesse cenário, o islamismo vê a poligamia como uma solução social a um mal esporádico, e não como uma prática cotidiana. Assim, essa tradição vem caindo em desuso e já é proibida em muitos países de fé muçulmana.
Casamento
Algumas religiões, como o cristianismo e o judaísmo, não permitem o casamento entre pessoas de diferentes cultos. Um homem muçulmano, no entanto, pode se casar com adeptas de outras religiões. Hajar afirma que, embora muitos povos pratiquem o "casamento arranjado", não há menção disso na religião muçulmana.
Namoro, noivado e casamento. Na cultura muçulmana também é assim, com algumas diferenças práticas. Após o período que eles se conhecem (namoro), a família do rapaz formaliza o pedido para a família da moça, que calcula o preço do dote. Ele deve ser pago metade no início do casamento e metade caso haja separação. "É uma garantia para que a noiva não fique desamparada no caso de o matrimônio não dar certo."
Celebração
Como o islamismo foi sendo incorporado por diversos povos, em muitas partes do mundo, cada um foi adaptando o casamento muçulmano conforme seus costumes e rituais. As festas islâmicas, segundo Hajar, também variam de acordo com o grupo familiar. Mas sempre há a presença de um sheikh (líder religioso), que lavrará a certidão de casamento e fará o sermão.
"É frequente danças, como a dabka, comum em países árabes, e a zalghouta, gritos femininos trinados, acompanhadas de poesias em honra dos noivos", conta Hajar.
E o vestido branco característico de tantas noivas? "Geralmente as mulheres usam um véu (hijab) e vestes tradicionais de cada povo, em várias cores e modelos. Os homens usam uma túnica (abaia), um lenço de cabeça (kafia) e uma capa de lã branca (Albornoz)." As muçulmanas indianas também costumam pintar as mãos com hena. Mas, segundo as tradições, só as mulheres solteiras podem fazer o trabalho naquelas que vão se casar.
Agora que você aprendeu um pouco como é a tradição do casamento muçulmano, compartilhe com seus amigos. O matrimônio é algo universal, mas com diferenças peculiares. Essas novas descobertas podem render muitos assuntos e fazer com que vocês compreendam melhor outras culturas.
Mas conhecer outras tradições pode ser muito gratificante. Descobrir novos povos, como pensam e se expressam, seus rituais e histórias. Afinal, é a diferença que faz com que a vida seja mais interessante. Portanto, conviver com outras culturas pode proporcionar momentos incríveis.
Então, que tal aprender um pouco sobre a poligamia entre os muçulmanos? O pesquisador Gehad Ismail Hajar, de Curitiba, afirma que, apesar de antigamente ser mais comum, hoje ainda há casos isolados em que um homem se casa com até quatro mulheres.
Cultura
Até o século 18, segundo Hajar, a poligamia era muito presente em várias etnias e credos. Nesse contexto, o islamismo colocou o limite de quatro esposas para cada homem. "O objetivo central disso era proteger as viúvas desamparadas, muitas delas com filhos, principalmente em períodos bélicos, quando uma saída digna seria um casamento com um homem já estabelecido", ressalta Hajar.
"As regras são que o segundo casamento só se efetiva se a primeira esposa permitir, por escrito, geralmente no pacto nupcial. E assim por diante", conta Hajar. Casa esposa deve ter uma casa e o dinheiro do marido deve ser distribuído com igualdade e justiça.
Mas, pela dificuldade de agir com justiça nesse cenário, o islamismo vê a poligamia como uma solução social a um mal esporádico, e não como uma prática cotidiana. Assim, essa tradição vem caindo em desuso e já é proibida em muitos países de fé muçulmana.
Casamento
Algumas religiões, como o cristianismo e o judaísmo, não permitem o casamento entre pessoas de diferentes cultos. Um homem muçulmano, no entanto, pode se casar com adeptas de outras religiões. Hajar afirma que, embora muitos povos pratiquem o "casamento arranjado", não há menção disso na religião muçulmana.
Namoro, noivado e casamento. Na cultura muçulmana também é assim, com algumas diferenças práticas. Após o período que eles se conhecem (namoro), a família do rapaz formaliza o pedido para a família da moça, que calcula o preço do dote. Ele deve ser pago metade no início do casamento e metade caso haja separação. "É uma garantia para que a noiva não fique desamparada no caso de o matrimônio não dar certo."
Celebração
Como o islamismo foi sendo incorporado por diversos povos, em muitas partes do mundo, cada um foi adaptando o casamento muçulmano conforme seus costumes e rituais. As festas islâmicas, segundo Hajar, também variam de acordo com o grupo familiar. Mas sempre há a presença de um sheikh (líder religioso), que lavrará a certidão de casamento e fará o sermão.
"É frequente danças, como a dabka, comum em países árabes, e a zalghouta, gritos femininos trinados, acompanhadas de poesias em honra dos noivos", conta Hajar.
E o vestido branco característico de tantas noivas? "Geralmente as mulheres usam um véu (hijab) e vestes tradicionais de cada povo, em várias cores e modelos. Os homens usam uma túnica (abaia), um lenço de cabeça (kafia) e uma capa de lã branca (Albornoz)." As muçulmanas indianas também costumam pintar as mãos com hena. Mas, segundo as tradições, só as mulheres solteiras podem fazer o trabalho naquelas que vão se casar.
Agora que você aprendeu um pouco como é a tradição do casamento muçulmano, compartilhe com seus amigos. O matrimônio é algo universal, mas com diferenças peculiares. Essas novas descobertas podem render muitos assuntos e fazer com que vocês compreendam melhor outras culturas.
http://vivacadatoque.terra.com.br/pelo-mundo-7/quatro-casamentos-e-a-cultura-muculmana-206