Agência Estadual de Notícias -
A programação do último dia do Festival, que terminou nesta quinta-feira (11), incluiu às 14h, um Fórum de Debates sobre a cultura do Oriente e do Ocidente por meio do cinema, com a participação de Paulo Farah (USP), Fernando Severo (diretor), Gehad Ismail Hajar (membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná), Jom Tob Azulay (diretor e diplomata), Zelito Viana (diretor e produtor), além do convidado internacional Pascal Privet (diretor francês, presidente do Rancontre de Cinema Manosque).
O filme oriental, Attente (Espera), de Rashid Masharawi, foi exibido em sessão hours concours às 19h. Selecionado para os festivais de Veneza e Toronto em 2005, o filme mostra a busca de um cineasta por atores para filmar na Palestina. Ao realizar testes em campos de refugiados, ele pede para que os atores manifestem o que melhor caracteriza os seus destinos: a espera. Para compor o seu júri, presidido pelo cineasta Roberto Farias, o Festival convidou um grupo eclético de diretores, com experiências diversas e diferentes nacionalidades: o italiano Claudio Valentinetti, o francês Pascal Privet e os brasileiros Fernando Severo, Jom Tob Azulay e Gustavo Dahl. Considerado pela crítica um dos expoentes da geração que renovou o curta-metragem brasileiro a partir dos anos 80, Fernando Severo acumula mais de 50 prêmios nacionais e internacionais por seus filmes.
O italiano Claudio Valentinetti é jornalista, escritor, tradutor e crítico cinematográfico. Nascido em Milão, ele vive atualmente em Brasília. O jurado é autor de livros como “Orson Welles”, “Glauber, Um Olhar Europeu”, “Ittala Nandi I. N. Veritas”, “O Cinema Segundo Eduardo Coutinho”, “A Arte do Ator: Othon Bastos”, “Milton Gonçalves – Um Negro em Movimento e “A Leveza Contundente de Joaquim Pedro de Andrade”.Cineasta, produtor, técnico de som e diretor de fotografia, Jom Tob Azulay estudou cinema em Los Angeles nos anos 70 e, desde então, assina documentários e curtas-metragens.
Ex-diplomata e ex-Superintendente de Assuntos Internacionais da Ancine, Azulay é diretor e produtor de longas-metragens como Os Doces Bárbaros (1978), Corações a Mil (1983) e O Judeu (1995). Também produziu filmes afro-ibero-americanos como Estorvo, de Ruy Guerra. Entre seus curtas destacam-se: Exu Mangueira, Euphrasia (selecionado para o Festival de Gramado de 1975), Suburbano, Carioca, Mulato e Malandro e Debret – Uma aquarela do Brasil.
Pascal Privet é formado profissionalmente como documentarista e diplomado em Etnologia e Cinema. Realizou documentários principalmente na África. As principais obras de sua filmografia são: Musical Gazz, Lê Bará, La Pluie est lê beau temps e Lê Chant de Sanaa.
Nascido em Buenos Aires, mas brasileiro por opção, Gustavo Dahl interrompeu a faculdade de Direito para trabalhar na Cinemateca Brasileira. Em 1960, recebeu bolsa do governo italiano para um curso no Centro Experimental de Cinematografia de Roma, ao lado do brasileiro Paulo Cezar Saraceni e dos italianos Marco Bellochio e Bernardo Bertolucci. Antes de dirigir longas-metragens, destacou-se como montador de filmes como A Grande Cidade, de Carlos Diegues, e Passe Livre, de Oswaldo Caldeira. Em 1968, dirigiu O Bravo Guerreiro, que juntamente com O Desafio (Paulo Cezar Saraceni) e Terra em Transe (Glauber Rocha) constitui a trilogia de filmes políticos do Cinema Novo.
Diretor e crítico de cinema, formulador de políticas cinematográficas, Dahl foi superintendente de comercialização da Embrafilme e presidente da Associação Brasileira de Cineastas, do Conselho Nacional de Cinema, do Conselho Nacional de Direitos Autorais e do III e do IV Congresso de Cinema Brasileiro. Até 2006 foi diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine).
Programação Oriental: www.festivaldecinema.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=77
Debatedores: www.festivaldecinema.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=142
A programação do último dia do Festival, que terminou nesta quinta-feira (11), incluiu às 14h, um Fórum de Debates sobre a cultura do Oriente e do Ocidente por meio do cinema, com a participação de Paulo Farah (USP), Fernando Severo (diretor), Gehad Ismail Hajar (membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná), Jom Tob Azulay (diretor e diplomata), Zelito Viana (diretor e produtor), além do convidado internacional Pascal Privet (diretor francês, presidente do Rancontre de Cinema Manosque).
O filme oriental, Attente (Espera), de Rashid Masharawi, foi exibido em sessão hours concours às 19h. Selecionado para os festivais de Veneza e Toronto em 2005, o filme mostra a busca de um cineasta por atores para filmar na Palestina. Ao realizar testes em campos de refugiados, ele pede para que os atores manifestem o que melhor caracteriza os seus destinos: a espera. Para compor o seu júri, presidido pelo cineasta Roberto Farias, o Festival convidou um grupo eclético de diretores, com experiências diversas e diferentes nacionalidades: o italiano Claudio Valentinetti, o francês Pascal Privet e os brasileiros Fernando Severo, Jom Tob Azulay e Gustavo Dahl. Considerado pela crítica um dos expoentes da geração que renovou o curta-metragem brasileiro a partir dos anos 80, Fernando Severo acumula mais de 50 prêmios nacionais e internacionais por seus filmes.
O italiano Claudio Valentinetti é jornalista, escritor, tradutor e crítico cinematográfico. Nascido em Milão, ele vive atualmente em Brasília. O jurado é autor de livros como “Orson Welles”, “Glauber, Um Olhar Europeu”, “Ittala Nandi I. N. Veritas”, “O Cinema Segundo Eduardo Coutinho”, “A Arte do Ator: Othon Bastos”, “Milton Gonçalves – Um Negro em Movimento e “A Leveza Contundente de Joaquim Pedro de Andrade”.Cineasta, produtor, técnico de som e diretor de fotografia, Jom Tob Azulay estudou cinema em Los Angeles nos anos 70 e, desde então, assina documentários e curtas-metragens.
Ex-diplomata e ex-Superintendente de Assuntos Internacionais da Ancine, Azulay é diretor e produtor de longas-metragens como Os Doces Bárbaros (1978), Corações a Mil (1983) e O Judeu (1995). Também produziu filmes afro-ibero-americanos como Estorvo, de Ruy Guerra. Entre seus curtas destacam-se: Exu Mangueira, Euphrasia (selecionado para o Festival de Gramado de 1975), Suburbano, Carioca, Mulato e Malandro e Debret – Uma aquarela do Brasil.
Pascal Privet é formado profissionalmente como documentarista e diplomado em Etnologia e Cinema. Realizou documentários principalmente na África. As principais obras de sua filmografia são: Musical Gazz, Lê Bará, La Pluie est lê beau temps e Lê Chant de Sanaa.
Nascido em Buenos Aires, mas brasileiro por opção, Gustavo Dahl interrompeu a faculdade de Direito para trabalhar na Cinemateca Brasileira. Em 1960, recebeu bolsa do governo italiano para um curso no Centro Experimental de Cinematografia de Roma, ao lado do brasileiro Paulo Cezar Saraceni e dos italianos Marco Bellochio e Bernardo Bertolucci. Antes de dirigir longas-metragens, destacou-se como montador de filmes como A Grande Cidade, de Carlos Diegues, e Passe Livre, de Oswaldo Caldeira. Em 1968, dirigiu O Bravo Guerreiro, que juntamente com O Desafio (Paulo Cezar Saraceni) e Terra em Transe (Glauber Rocha) constitui a trilogia de filmes políticos do Cinema Novo.
Diretor e crítico de cinema, formulador de políticas cinematográficas, Dahl foi superintendente de comercialização da Embrafilme e presidente da Associação Brasileira de Cineastas, do Conselho Nacional de Cinema, do Conselho Nacional de Direitos Autorais e do III e do IV Congresso de Cinema Brasileiro. Até 2006 foi diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine).
Programação Oriental: www.festivaldecinema.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=77
Debatedores: www.festivaldecinema.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=142